DESCENDÊNCIAS MAGAZINE

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

 



Entrevista:https://descendencias.pt/adriano-reis/


Palacio de MAFRA - Sala dos Bispos

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

 "NHA TERRA CABO VERDE É UM BRASILIM",

por Adriano Reis

(para ele; para o Povo de Cabo-Verde)

Retirei, ainda ontem, para reLER, os "Flagelados do Vento Leste", de Manuel Lopes. O Graciliano Ramos de Cabo Verde nele inscreveu a essência do homem no combate de si. A resistência. A coragem de enfrentar os desertos da terra, OS SERTÕES e as fissuras crestadas da pele interior. VEREDAS. Tu fizeste-me ressignifcar a bússola do meu tempo. Meus Kongos antigos, meu Okavango que chora, meu deserto do Namibe, meu Kuanza infante, Cabo Lêdo, Morro dos Veados, Senhora da Muxima, Cacuaco, Massangano, Nambuongongo... Veio tudo, de novo, Adriano Reis. A grande catedral da Cidade Velha no teu arquiPÉLAGO, verde de nome, porque assim viram e baptizaram as ilhas no tempo das chuvas a caminho da Índia. No regresso, secas e empedernidas, afinal não eram verdes. Eram pedaços de sertão pingados no longo Atlântico. Essa é a realidade da tua terra. A fome das águas. O céu que choram porque quando ele chove, as lágrimas não escolhem o teu Cabo Verde para desmorrer. E assim estão há séculos, nessa luta homem a homem contra a implacável natureza. Mas têm a coragem de um tempo antigo em vós inscrita. E enfrentam as escarpas, plantam pés de mandioca num centímetro de terra impossível, juntam gota a gota a água que não vos chove, sobem burrinhos, e vós, caminhos inclinados com ânforas sagradas. A água vem como o maior e o melhor dos bens. Vocês dão o vosso sangue pela água que precisam para crescer a erva que alimenta a cabra que dá leite ao filho. Mulher, cabras e filhos em redor da água. É o que me sempre lembra Cabo Verde. Muitas mulheres carregadas com muitos filhos à ilharga. Os homens já partiram há muito. Mundo afora. Pais, irmãos, maridos que nunca foram. E elas lá, carregando o mundo. A tua terra Cabo Verde, Adriano Reis, devia ser estágio obrigatório para o crescimento dos homens. Aprenderíamos muito sobre a Humanidade, se nos largassem um tempo entre vós. Mesmo sem água, nenhum forasteiro passa fome ou sede na tua terra. Porque vocês, cabo-verdianos, não sabem ler a palavra estrangeiro. Vocês são o mundo inteiro pelo mundo perdidos. E sempre encontrados. Se não for em outro lugar, procure-se nos palácios reais. Eles andam por lá a contar storias da sua terra, dos seus avós. Storias que são de todos nós. Nós, Cabo Verde!
Maria Adelina Amorim
Historiadora. Docente universitária. Investigadora. Autora.







Sessões de Contos com Adriano Reis

quarta-feira, 13 de novembro de 2019



Ídentidádì - Stórias de Lá!
Uma viaja que propõe contar, quando não havia luz elétrica e televisão na vila onde cresci, tínhamos pressa em terminar as nossa tarefas (ir buscar água a fonte, apanhar a lenha para fazer a cachupa, recolher os animais no curral, etc. Fazíamos com alegria, mas ou mesmo tempo muito ansiosos por ver chegar o fim do dia com o seu esplendoroso pôr do sol, para podermos ir ao encontro d ́gente bedjé (idosos), sentávamo-nos nas soleiras das portas à luz da lua ou do candeeiro a petróleo a ouvir lindas estórias de encantar. Estas começavam invariavelmente com "Stória, Stória" às quais, nós respondíamos "fortuna do céu. Amém!".
Estórias mil por contar e partilhar. Ouvidos de escuta em ação. Stórias felizes!!!
Ilhas - Praticas Culturais!
Nesta sessão partilhe crenças, mitos, lendas, fábulas e stórias visuais (objetos Antropológicas - etnográficas):
·         Stórias vivências orais-tradicionais Cabo-verdiana;
·         Ilhas da Macaronésia;
·         Países da Lusófona
·         Continente Africana;

Diversidade Cultural - Stórias de LÁ e de CÁ!
“Diálogo Intercultural (mediação de leitura)” com livros de autores de Cabo Verde, africanas» diversidade cultural...residentes em Portugal e não só.

Observação  
Duração das Sessões: 45 - 60 minutos




Outubro Stórias


HOLANDA


BENAVENTE: Magusto - Stórias Africana


Ana Luísa de Oliveira Que maravilha esta viagem! 😍
Muito obrigada pelas palavras, pelas cores, pelos aromas e sabores, pelas imagens e por toda a partilha. Um brinde aos brancos e aos castanhos! 🍻

Novembro Stórias

terça-feira, 29 de outubro de 2019


O Nosso Cônsul em Havana - RTP 1

segunda-feira, 15 de julho de 2019


SEXTA, Dia 12 de Julho, 22:30 » O Nosso Cônsul em Havana
SÉRIE RTP 1 » Episódio n.º5
Episódio 5 de 13 Duração: 45 min
No seu gabinete do Consulado, Eça de Queiroz escreve a Batalha Reis e relembra os tempos da sua juventude com o Avô e os passeios à beira Douro.

O professor Torradellas vem procurá-lo para lhe falar da menina chinesa entregue às freiras do Convento de Santa Clara e do receio que Don Zulueta lhe queira deitar a mão.
Entretanto Mollie escandaliza a mãe, pois Mary apercebe-se que o nú que desenha é ela própria o modelo.

Juan, o jovem engraxador, cruza-se com Óscar e Maciel (Adriano Reis), lacaios de Don Tomásio, que a mando do todo poderoso Don Zulueta vão ao convento para raptar a chinezinha Lô.
Juan segue-os e entra no convento ajudando Lô a fugir.
Óscar e Maciel forçam a entrada no convento mas são expulsos pela Madre Superiora que os ameaça com o castigo divino.

No Hotel, Juan procura Eça, acabando por revelar que ajudou Lô a fugir e que ela corre perigo. Eça diz-lhe que vá avisar Torradellas para que se encontrem a fim de proteger a menina.
Óscar é chamado à presença de Don Zulueta que o acusa de incompetência. Don Zulueta quer Lô. Não admite que alguém escape ao trabalho escravo a que estão destinados os negros e os chineses.
Juan leva a chinesinha para a casa de D. Antónia, onde Lô ficará escondida.

Eça vai com o General Bidwell visitar a fazenda do misterioso Don Tomásio confrontando-se, aí, com as condições desumanas em que trabalham negros e chineses. 

Série O Nosso Cônsul Em Havana:https://www.rtp.pt/programa/tv/p37280

Filmography


Filmography - Adriano Reis

Bairro leitor: Contos no Casalinho da Ajuda

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Algum dia teria que ser…
Lá contei em conjunto com o Adriano Reis numa sessão que batizámos de “Na boka note”. O evento decorreu na Escola Básica Homero Serpa que generosamente abriu as portas à comunidade na sexta-feira dia 6 de Outubro. O Adriano trouxe as suas histórias de Santo Antão (até fiquei a saber a verdadeira história da fajã das Janelas). Ficámos com umas ideias a bailar na cabeça… Acho que foi bem engraçado e o público, maioritariamente de origem cabo-verdiana esteve muito atento às histórias que iam surgindo ora em português ora em crioulo. Uma iniciativa do projeto Bip/Zip “Bairro Leitor” que está a chegar ao final da primeira fase.

Uma intervenção enquadrada na Biblioteca do Bairro, com petiscos pelo meio (uns maravilhosos pasteis de milho com recheio de atum)

SUL DA LÍNGUA - B´Leza Rio

quinta-feira, 12 de outubro de 2017


"SUL DA LÍNGUA é um projecto de celebração da Palavra. Um projecto à procura de encontrar o sul da língua como quem busca o sal da vida, na África dos contos. Cruzando leitura, canto e narração oral, o SUL DA LÍNGUA faz-se a muitas vozes, para dar voz à palavra dos grandes escritores da lusofonia africana e ao imenso oceano de oralidade onde cada um deles sacia a sua/nossa infinita sede de storia."

ANA SOFIA PAIVA convida
ÂNGELO TORRES 

ROLANDO SEMEDO

Realiza-se no próximo dia 18 de Outubro pelas 22h no Espaço B.leza, data que assinala o nascimento de Eugénio Tavares e o Dia Nacional da Cultura em Cabo Verde.

Este SUL DA LÍNGUA conta com a parceria de João Branco-MINDELACT e Adriano Reis-RJ ANIMA, que este ano se unem para organizar o CICE - Ciclo Internacional de Contadores de Estórias, que integrará o MINDELACT-2017, em que participam ANA SOFIA PAIVA (Portugal), ÂNGELO TORRES (S. Tomé e Princípe), ADRIANO REIS (Cabo Verde-Migração), CLARA HADDAD (Brasil) e IRINA FONSECA (Cabo Verde).



O Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/144984122781442/




Conversas do Casalinho - Na Boka Note

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Biblioteca do Bairro
Escola Básica Homero Serpa
Bairro do Casalinho da Ajuda
do projeto Bairro Leitor
acolhe sessão de conto e de convívio

No dia 6 de outubro pelas 18.30h venha escutar Adriano Reis e Miguel Horta “Na boka note” contando histórias de Cabo Verde e não só… Esta sessão de conto e convívio pretende dar visibilidade e promover a inclusão da comunidade de origem africana, nomeadamente cabo-verdiana, através da escuta e da partilha de histórias. Este encontro prossegue a linha de trabalho das Conversas do Casalinho, iniciada em janeiro de 2017 com a comunidade cigana num dos cafés do Bairro, propiciando desenvolvimentos futuros tendo em vista a sustentabilidade do projeto. Pretende, igualmente, estimular a apropriação da escola básica Homero Serpa e da Biblioteca do Bairro como um bem comum e um serviço público em setores cada vez mais latos da comunidade e entre os profissionais de educação envolvidos. Sobre o nosso convidado especial, Adriano Reis, podemos dizer que éactor, trabalhador sociocultural e contador de Storia de Lá. Sabemos que a paixão e o amor pelas estórias o cativaram para a transmissão da palavra, partilhando a sua identidade crioula (Africana). Mais sobre este comunicativo narrador crioulo aqui, no seu Palco da Vida.

Bem skuta storia di lá! Nu ta spera bo na Biblioteka di Bairu!

https://miguel-horta.blogspot.pt/2017/09/na-boka-note-sessao-de-conto-no-bairro.html?m=1

Aqu'Alva Stória - IIºEncontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia

sexta-feira, 24 de março de 2017

Aqu'Alva Stória - IIºEncontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia



DesParaìso

Inforpress Cabo Verde

 http://www.inforpress.publ.cv/cultura/140729-actor-cabo-verdiano-adriano-reis-estreia-esta-sexta-feira-peca-teatral-desparaiso
Lisboa, 23 Mar (Inforpress) - O concelho de Sintra, Portugal, é palco, sexta-feira, da estreia nacional da peça teatral “DesParaíso”, uma comédia para dois actores sobre a diáspora africana lusófona nos subúrbios de Lisboa, sendo um dos protagonistas, o actor cabo-verdiano Adriano Reis.
Em Junho, a peça fará uma digressão a Cabo Verde, mais concretamente às ilhas de São Vicente, Sal e Santiago - através do Instituto Camões - Centro Cultural Português do Mindelo e da Praia, da Academia Livre das Artes Integradas do Mindelo (ALAIM) e do Festival SalEncena.
De acordo com o director artístico e técnico do espectáculo, Paulo Reis, o texto da peça que entrança ficção e realidade, resulta de um fórum dramatúrgico que implica biograficamente o elenco (luso-africano).
“DesParaíso”, produzido por Musgo – Produções, será apresentado em quatro concelhos de Portugal, Sintra (Cacém, Rio de Mouro e Fontanelas), Porto, Lisboa e Seixal, complementado com a realização de uma oficina pedagógica sobre o tema da diversidade e integração, organizada em articulação com associações socio-culturais locais.
Segundo Paulo Reis, o espectáculo é a história de D’Jon, um africano lusófono que, migrante da sua pátria em busca do El Dourado europeu, “aterra” num dos mais pobres e perigosos subúrbios de Lisboa, onde, afinal, perdido de amores... se sente em casa.
“DesParaíso” compõe-se de pequenos quadros de situação nos quais acompanha-se as aventuras e desventuras do herói – D’Jon-, desde a partida de África até ao seu “estabelecimento”.
O espectáculo aposta, sobretudo, no trabalho dos dois actores, numa linguagem de encenação que se aproximará da estética, segundo o director da peça, do chamado Teatro do Absurdo, na acessão de Martin Esslin, que consiste em diálogos vigorosos, com jogos de vocabulário, recurso a clichês e nonsense, ou jogos físicos com situações de quotidiano viradas do avesso, sem sentido ou paradoxais.
Apesar de irresistivelmente político, explica Paulo Reis, o espectáculo não tem uma "agenda" ética de activismo social, antes explora, hiperboliza, situações tragicómicas de um imigrante africano, caracterizando, lateralmente, idiossincrasias dos habitantes dos subúrbios de Lisboa. 
Paulo Reis fez saber ainda que em cada uma das cidades de apresentação pretenderá atrair públicos diversos, com especial incidência, no caso das apresentações em Portugal, de elementos da comunidade africana, afrodescendente residente e portugueses residentes nas cidades e suas periferias suburbanas.
O director da peça indicou igualmente que após todos os espectáculos, abrir-se-á, nos lugares de apresentação, um espaço de conversa entre os criadores e a assistência.
As informações prestadas por Paulo Reis dão conta ainda que numa lógica de aproximação aos públicos dos temas convocados pelo espectáculo, realiza-se, em cada cidade, dirigida às comunidades locais, a oficina “Mais Diversidade, Melhor Humanidade”.
Esta actividade propõe uma abordagem metodológica via educação não formal, e é facilitada por Adriano Reis (intérprete).
Segundo Paulo Reis, a partir de "DesParaíso” pretende-se, com o grupo de participantes, inscrever, debater, aprofundar e antagonizar conceitos como Diversidade Cultural vs Xenofobia; Não-Ódio vs Estereótipo e Preconceito; Sentimento de Pertença e Identidade vs Desenraizamento.
Paulo Reis esclarece que “Mais Diversidade, Melhor Humanidade” surge, neste contexto, como elemento catalisador: reforça a ligação aos serviços educativos dos locais de acolhimento (ampliando o debate em torno do espectáculo) e, por outro lado, atrai públicos (participantes da oficina e seu círculo de influência) às salas de apresentação.
JAR/CP
Inforpress/Fim

"Conta-me histórias!" no 10 de dezembro

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

10 de Dezembro
Dia Internacional dos Direitos Humanos
 
A Câmara Municipal de Lisboa irá assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, com sete sessões de contos para toda a família.

"Conta-me Histórias!" é a iniciativa que estará a decorrer em diversas bibliotecas da cidade, ao longo do próximo Sábado, dia 10 de Dezembro, em que contadores/contadoras (Antonella Gilardi, Bru Junça, Cláudia Fonseca, Adriano Reis, António Gouveia, Susana Cecilio), irão explorar a temática dos Direitos Humanos em sessões que prometem muita animação.

À sessão das 11h na Biblioteca Camões juntar-se-á o vereador dos Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, João Afonso.

A iniciativa "Conta-me Histórias!" enquadra-se no SOMOS - Programa Municipal de Educação para a Cidadania Democrática e Direitos Humanos e convida todos e todas a participar naquele que é um momento de celebração dos Direitos Humanos na cidade, porque... SOMOS os Direitos que Temos.

 Mais informações sobre o evento:
 http://www.programasomos.pt/single-post/2016/12/07/Conta-me-hist%C3%B3rias-no-10-de-dezembro

SUL DA LÍNGUA

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

SUL DA LÍNGUA
B.Leza - 21 Dez - 22h30

ANA SOFIA PAIVA convida:
ADRIANO REIS (Cabo Verde) ANDRÉ GAGO (Portugal) ÂNGELO TORRES (São Tomé e Príncipe)
CELINA PEREIRA (Cabo Verde) COSTA NETO (Moçambique) MARCO SANTOS (Portugal) 
 MARIA ADELINA AMORIM (Angola/Portugal) MIGUEL SERMÃO (Angola) 
RAJA LITWINOFF (Literaturas Afrikanas) REGINA CORREIA (Angola/Portugal) TÂMARA BEZERRA (Brasil)

SUL DA LÍNGUA é um projecto de celebração da Palavra. 
Um projecto à procura de encontrar o sul da língua como quem busca o sal da vida, na África dos contos. 
Cruzando leitura, canto e narração oral, o SUL DA LÍNGUA faz-se a muitas vozes, para dar voz à palavra dos grandes escritores da lusofonia africana e ao imenso oceano de oralidade onde cada um deles sacia a sua/nossa infinita sede de storia.





Stórias & Workshop - Porto, Portugal

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Cidade do Porto, Portugal



"Mais Diversidade, Melhor Humanidade" - AZORES

domingo, 10 de julho de 2016

Projecto: 
“Mais Diversidade, melhor Humanidade” -  4ªfase

 já esta na sua quarta fase

 Projecto que pretende sensibilizar a população para os direitos e realidades culturais dos imigrantes residentes nas ilhas Açorianas:

"O Cágado nas Fábulas Africanas"

Breve Descrição

"O Cágado nas fábulas Africanas"

É uma recolha do Padre Francisco Kapitiya, sacerdote de Benguela, Angola.
É uma recolha de fábulas de diversos autores selecionados pensando na “educação” das
crianças, juventude e da população no geral e dar resposta as necessidade de desenvolver a
inteligência através das mensagens que as fábulas trás.
As fábulas e os contos exprimem a sabedoria dos povos através de animais, pessoas e coisas e
constituem uma herança imprescindível na história humana.
São instrumentos de educação cujas lições envolvem todos os âmbitos do homem (a moral, a
honra, a economia, o poder, o respeito, a tradição, a cultura,etc).
Há tradições que conservam essa sabedoria através dos textos escritos, como há também
aquelas que ainda transmitem-na de geração em geração por via oral.
Em África os mais velhos que asseguram essa tradição representam um número ínfimo,
podendo mesmo afirmar que há uma lacuna entre gerações anteriores e actuais.

Sinopse
O animal (Actor) é irrequieto e impaciente acorda na selva africana...perdido...atarantado
apercebe-se que os sons e tons da tabanka ecoam na selva.
O seu instinto animal dirijo-o ao kilombo e encontra o Cágado no caminho, o seu oposto. E
como vocês sabem os opostos atraem-se.
Dai surgirão várias questões que o animal desafia os espectadores a ajudar a desvendar.
Como é que um animal tão pequeno, simples, sem agilidade, sem defesa notória, inofensivo,
raro...que é conhecido pela sua sabedoria, aparece e é capaz através da inteligência vencer até
os elefantes?
O que será que a miscelânea das artes do palco nestas fábulas nos trará?

Ficha técnica
Recolha/Interpretação/Contador de História: Adriano Reis
Cenografia / Figurinos/Adereços: Maria Madalena Fernandes e Lucrécia Alves
Photo:Nuno Gomes
Duração:45 Minutos
Classificação etária: Todas as idades



Photo: Ofensiva Amada in Centro Cultural Olga Cadaval - Sintra

Ofensiva Amada - Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

terça-feira, 14 de junho de 2016

Nota: Ofensiva Amada
Na próxima quinta-feira, 16 de Junho, o Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra volta a receber a Ofensiva Amada, um espectáculo que junta em palco artistas de diferentes áreas, origens e gerações num diálogo transdisciplinar. O projecto, que nasceu da vontade de abrir um espaço da cultura de excelência no concelho a novas vozes e novos públicos, volta a apresentar uma programação diversificada.
Depois de uma segunda edição esgotada, a terceira Ofensiva Amada começa fora de portas, com os Nice Groove Batucada Lusófona, um projecto sócio comunitário de percussão, composto por instrumentos de bateria de samba e que se inspira em ritmos e canções lusófonas que sejam um reflexo da cultura suburbana da região da Grande Lisboa.
Os Nice Groove conduzem o público através das ruas de Sintra até ao Centro Cultural Olga Cadaval, onde se junta o performer e escritor Nuno Bastos com a performance “O Homem que Caminha para um Lugar”.
Esta Ofensiva Amada é também uma oportunidade para conhecer o novo projecto do teatromosca, o audiowalk “Modos de Ver” – um percurso que visita alguns dos mais emblemáticos lugares de Sintra, guiado por uma banda sonora original a que os participantes têm acesso através de auscultadores.
Na programação, destaque ainda para os Orbes IR INDO, um trio que junta música e poesia originais, composto por Rui Mário (autor e declamador), Pedro Hilário (guitarrista e compositor) e Rui Zilhão (artista plástico e percussionista).
cartaz da 3.ª edição da Ofensiva Amada

Ainda nesta Ofensiva Adriano Reis vem contar estórias africanas. O pretexto não podia ser melhor: celebra-se, no dia 16 de Junho, o Dia da Criança Africana. O actor e contador de estórias cabo-verdiano vem partilhar um cheirinho do repertório que vem trabalhando há anos - “O Cágado nas Fábulas Africanas”.


O espectáculo fecha com os Them Flying Monkeys, uma banda de rock alternativo, semifinalista do concurso internacional Hard Rock Rising e vencedora do EDP Live Bands. Antes de actuarem no NOS Alive (7 de Julho) e no Festival Bilbao BBK Alive (9 de Julho), os Them Flying Monkeys tocam em Sintra, a sua casa.
Nesta terceira edição, a Ofensiva Amada junta-se à missão ÚNICA, que apoia jardins de infância na Guiné-Bissau, recolhendo roupa e medicamentos para quem mais precisa. Esta ONG já conseguiu ajudar 10 instituições no país e continua a campanha de angariação durante todo o mês de Junho para entregar na próxima missão.
A Ofensiva Amada acontece todas as terceiras quintas-feiras de cada mês no Centro Cultural Olga Cadaval. O espectáculo, produzido por duas associações culturais locais – a Alagamares e a Musgo, quer afirmar-se como um momento regular de dinamização cultural em Sintra, com artistas sintrenses e convidados nacionais e internacionais. Um espectáculo comunitário de artes performativas, sem apresentador, com muito ritmo, criando contrastes e encontros improváveis.
Ofensiva Amada

Projecto: "Mais Diversidade, Melhor Humanidade" - 4ªFase

Descrição do Projecto

O projecto “Mais diversidade, melhor humanidade” é um projecto que trabalha e
desenvolve actividades de carris intercultural e social com na informação, integração,
formação e inclusão imigrante, contribuindo assim para a coesão sócio e cultural no
seio da comunidade Açoriana.
Na 1ª e 2ª fase, o projecto teve como parceiros a Direcção regional das comunidades,
Camara Municipal da Madalena e de São Roque do Pico, grupo teatral mensagem,
teatro giz - Horta, Associação Padre José Idalmiro, grupo teatral Muitieramá das Lages
radio Pico. Desenvolvemos sessões de contos tradicionais africanos nas escolas,
tertúlia (dialogo intercultural). Em parceira com a universidade Sénior do concelho da
Madalena - ilha do Pico, organizamos uma sessão de poesia atlântica nos paços do
concelho da Camara Municipal da Madalena, sessões de formações em método da
educação não formal sobre a “Lei imigrante”, “Acesso a saúde - Passaporte imigrante”
e “Teatro como método de intervenção comunitária”.

Estas actividades contaram com uma grande envolvência da comunidade imigrante e
da sociedade civil em geral, pelo que acreditamos que a diferença realmente nos une.
Na 3ª fase, sentimos a necessidade de projectar, dar a conhecer e apresentar os
resultados do projecto as instituições imigrantes e sociais da ilha do São Miguel. 




Descrição – Quarta fase do projecto
Contar “Contos de lá”

Em reunião da apresentação da 3ª fase do projecto, o Senhor Director regional das
comunidades dos Açores, Dr. Paulo Teves, gentilmente ofereceu-me um exemplar do
DVD “Contos de Lá” que o governo dos Açores desenvolveu através da direcção
regional das comunidades com o propósito de dar a conhecer o património cultural
dos estrangeiros que escolheram os açores para viverem.
Tendo ficado apaixonado pela potencialidade pedagógica na educação pela
diversidade intercultural e sendo amante das ilhas, respeitando e ressalvando que os
*direitos de autores são reservados, já tive a honra e o privilégio de contar e partilhar
com miúdos e graúdos o conto “A Feiticeira da Ribeira da Janela” no festival “Um Porto
de Contos - encontro internacional de narração oral” cidade do Porto, Portugal e no
Mindelact – Festival Internacional de teatro do Mindelo, Cabo Verde.
Sendo a narração oral uma das áreas da educação não formal mais completa, as suas
ferramentas poderão ser utilizadas como método de educação na intervenção
comunitária, inclusão, coesão social e cultural na educação pedagógica da diversidade
intercultural.
O que se propõe é uma viagem cultural, aos costumes e tradições orais dos país de
maior incidência de estrangeiros imigrantes nos açores e conta-los nas escolas e
associações imigrantes das ilhas do São Jorge e do São Miguel.
No final das sessões de contos, fazermos uma tertúlia e reflectirmos a cultura de
origem do conto. De uma forma abrangente debatermos a moral da história e se
possível desafiar os participantes a partilhar as suas vivências culturais.
(*) Todos os direitos são reservados a Direcção Regional das Comunidades - Governo

Adriano Reis - Coordenador técnico do Projecto

Ofensiva Amada, Centro Cultural Olga Cadaval - Sintra

sábado, 11 de junho de 2016


ÚLTIMA HORA
Adriano Reis na Ofensiva Amada
16 de Junho de 2016, 21:30Centro Cultural Olga Cadaval
Trouxemos outro amigo também. O Adriano Reis vem à Ofensiva contar stórias africanas. 
O pretexto não podia ser melhor: celebra-se, no dia 16 de Junho, o Dia da Criança Africana.
 E o Adriano vem partilhar um cheirinho do repertório que vem trabalhando há anos;
 "O Cágado nas Fábulas Africanas" 
. Oportunidade para ver este actor (contador de stória, dinamizador sócio-cultural, formador, etc, etc) cabo-verdiano que, com a sua equipa da RJ ANIMA - Associação, vem mimando Agualva, Mira-SIntra, Cacém e São Marcos com iniciativas tão surpreendentes como, entre outras, o Aqu'Alva Stória Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia '16.


Photo: Alberto Santos

Copy/Past: Ofensiva Amada

O Cágado nas Fábulas Africanas

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Breve Descrição

"O Cágado nas fábulas Africanas" É uma recolha do Padre Francisco Kapitiya, sacerdote de Benguela, Angola. É uma recolha de fábulas de diversos autores selecionados pensando na “educação” das crianças, juventude e da população no geral e dar resposta as necessidade de desenvolver a inteligência através das mensagens que as fábulas trás. As fábulas e os contos exprimem a sabedoria dos povos através de animais, pessoas e coisas e constituem uma herança imprescindível na história humana. São instrumentos de educação cujas lições envolvem todos os âmbitos do homem (a moral, a honra, a economia, o poder, o respeito, a tradição, a cultura,etc). Há tradições que conservam essa sabedoria através dos textos escritos, como há também aquelas que ainda transmitem-na de geração em geração por via oral. Em África os mais velhos que asseguram essa tradição representam um número ínfimo, podendo mesmo afirmar que há uma lacuna entre gerações anteriores e actuais.

Sinopse
 “Espetáculo da narração” O animal (Actor) é irrequieto e impaciente acorda na selva africana...perdido...atarantado apercebe-se que os sons e tons da tabanka ecoam na selva. O seu instinto animal dirijo-o ao kilombo e encontra o Cágado no caminho, o seu oposto. E como vocês sabem os opostos atraem-se. Dai surgirão várias questões que o animal desafia os espectadores a ajudar a desvendar. Como é que um animal tão pequeno, simples, sem agilidade, sem defesa notória, inofensivo, raro...que é conhecido pela sua sabedoria, aparece e é capaz através da inteligência vencer até os elefantes? O que será que a miscelânea das artes do palco nestas fábulas nos trará?

Ficha técnica 
Recolha/Interpretação/Contador de História/Adereços: Adriano Reis
 Cenografia / Figurinos/Adereços: Maria Madalena Fernandes e Lucrécia Alves
 Photo:  Miguel Godinho
 Duração: 45 Minutos
Classificação etária: Adaptável a todas as idades








Mindelact - Comunicação Social

quinta-feira, 8 de outubro de 2015


MINDELACT - Festival Internacional de Teatro do Mindelo, S.Vicente - Cabo Verde

(18 a 26 de Setembro de 2015)


Artigo Jornal A SEMANA pelo o Jornalista Odair Cardoso:

- http://asemana.sapo.cv/spip.php?article113507&ak=1

Programa Cultural "REVISTA" por Matilde Dias, TCV:

- http://www.rtc.cv/index.php?paginas=47&id_cod=43917


MINDELACT - Festival Internacional de Teatro, S.Vicente, Cabo Verde

Teatro na Soncent

participação no festival nos programas Teatrolândia e Teatro Periferia, tendo ido com contos e "Palhaço Crioulo" às Escolas Instituto Caboverdeana do Apoio a Crianças e Jovens, Escola do Ensino Basico da Ribeira de Craquinha e do Campim

Actuação no Centro Cultural do Mindelo com à fábula. "A tartaruga deu uma lição ao Macaco"; " A Fita Cor de Rosa" de Odair Varela e "Palhaços Crioulos" reencontros de amigos:


 Actuação Centro Cultural do Mindelo, Cabo Verde

 Actuação Escolas, programaTeatrolândia e Periférias

 Comunicação Social Caboverdeana:
- Odair Cardoso, Jornal A Semana;
 -Orlando Lima, Radio Televisão Caboverdeana;
- Euclides, Radio Morabeza;
- Matilde Dias , Programa Cultural "Revista", Televisão de Cabo Verde