«Cada música que me tiram é um dedo da mão que me partem»
Começou a cantar aos 6 anos, no colo do ancestral Bleza, num bairro do Mindelo, vai para mais de «50 anos de música». Hoje mora em Setúbal, os filhos, por quem abdicou das mornas, «estão criados» e Titina retomou o seu curso: «cantar os grandes poetas e compositores da minha terra». Ao lado de Cesária Évora, é uma das maiores lendas vivas da música de Cabo Verde. Palco da Vida :
Cruel Destino confirma a sua preferência pelos compositores mais tradicionais?
Sim. E em Cruel Destino todos estão representados porque são fontes inesgotáveis de composições. Já vou com 50 anos de música e dediquei toda a minha vida aos compositores da minha preferência: Bleza, o meu mestre, Frank Cavaquinho, Jota Monte, Gen Tavares, Lela de Maninha.
