Gil Vicente - O Pai do Teatro Português
Peter Brook - Autor do Classico "Espaço Vazio"
A partir do monólogo do Vaqueiro de Gil Vicente o encenador Jozé Sabugo adaptou e criou “Não Faroeste – O Último Vaqueiro”.
Num cenário nu, sem referência explicitas. É o actor (Adriano Reis), usando a excelência do gesto, do olhar, e sentido o que as palavras designam, que criam o cenário. Mas devem parecer naturais.
O espaço vazio é um espaço psicologicamente concentrado, recaindo a atenção do público no desempenho e intenções explícitas (acções determinadas) ou implícitas (secretas ânsias e vinganças) da personagem.
É também, por outro lado, um espaço aberto, intemporal, não datado, onde todo pode acontecer…
Jozé Sabugo, baseou-se na eclética de Peter Brook. Admitindo qualquer espaço ou instalações, para a realização deste espectáculo teatral.
Citando ainda Brook, o importante é a criação do momento presente, a comunicação autêntica entre o actor e o público.
Uma das dimensões considerado pelo encenador, é o desempenho do actor, não apenas ao nível da técnica de representação (viver a personagem como certeza, mas também como eterna possibilidade) mas também ao nível de meditação interior (predisposição do actor em assumir o vazio) é encarar na sua actuação o vazio interior, o medo do vazio com profissionalismo.
Palco da Vida: Sendo um texto adaptado a partir do tão aclamado Pai do teatro Português, o mestre Gil Vicente, encenação baseado no clássico “espaço vazio” de Peter Brook, meus Senhores e minhas Senhoras: Isto é um sonho que está sendo vivido intensamente!