Bairro leitor: Contos no Casalinho da Ajuda

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Algum dia teria que ser…
Lá contei em conjunto com o Adriano Reis numa sessão que batizámos de “Na boka note”. O evento decorreu na Escola Básica Homero Serpa que generosamente abriu as portas à comunidade na sexta-feira dia 6 de Outubro. O Adriano trouxe as suas histórias de Santo Antão (até fiquei a saber a verdadeira história da fajã das Janelas). Ficámos com umas ideias a bailar na cabeça… Acho que foi bem engraçado e o público, maioritariamente de origem cabo-verdiana esteve muito atento às histórias que iam surgindo ora em português ora em crioulo. Uma iniciativa do projeto Bip/Zip “Bairro Leitor” que está a chegar ao final da primeira fase.

Uma intervenção enquadrada na Biblioteca do Bairro, com petiscos pelo meio (uns maravilhosos pasteis de milho com recheio de atum)

SUL DA LÍNGUA - B´Leza Rio

quinta-feira, 12 de outubro de 2017


"SUL DA LÍNGUA é um projecto de celebração da Palavra. Um projecto à procura de encontrar o sul da língua como quem busca o sal da vida, na África dos contos. Cruzando leitura, canto e narração oral, o SUL DA LÍNGUA faz-se a muitas vozes, para dar voz à palavra dos grandes escritores da lusofonia africana e ao imenso oceano de oralidade onde cada um deles sacia a sua/nossa infinita sede de storia."

ANA SOFIA PAIVA convida
ÂNGELO TORRES 

ROLANDO SEMEDO

Realiza-se no próximo dia 18 de Outubro pelas 22h no Espaço B.leza, data que assinala o nascimento de Eugénio Tavares e o Dia Nacional da Cultura em Cabo Verde.

Este SUL DA LÍNGUA conta com a parceria de João Branco-MINDELACT e Adriano Reis-RJ ANIMA, que este ano se unem para organizar o CICE - Ciclo Internacional de Contadores de Estórias, que integrará o MINDELACT-2017, em que participam ANA SOFIA PAIVA (Portugal), ÂNGELO TORRES (S. Tomé e Princípe), ADRIANO REIS (Cabo Verde-Migração), CLARA HADDAD (Brasil) e IRINA FONSECA (Cabo Verde).



O Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/144984122781442/




Conversas do Casalinho - Na Boka Note

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Biblioteca do Bairro
Escola Básica Homero Serpa
Bairro do Casalinho da Ajuda
do projeto Bairro Leitor
acolhe sessão de conto e de convívio

No dia 6 de outubro pelas 18.30h venha escutar Adriano Reis e Miguel Horta “Na boka note” contando histórias de Cabo Verde e não só… Esta sessão de conto e convívio pretende dar visibilidade e promover a inclusão da comunidade de origem africana, nomeadamente cabo-verdiana, através da escuta e da partilha de histórias. Este encontro prossegue a linha de trabalho das Conversas do Casalinho, iniciada em janeiro de 2017 com a comunidade cigana num dos cafés do Bairro, propiciando desenvolvimentos futuros tendo em vista a sustentabilidade do projeto. Pretende, igualmente, estimular a apropriação da escola básica Homero Serpa e da Biblioteca do Bairro como um bem comum e um serviço público em setores cada vez mais latos da comunidade e entre os profissionais de educação envolvidos. Sobre o nosso convidado especial, Adriano Reis, podemos dizer que éactor, trabalhador sociocultural e contador de Storia de Lá. Sabemos que a paixão e o amor pelas estórias o cativaram para a transmissão da palavra, partilhando a sua identidade crioula (Africana). Mais sobre este comunicativo narrador crioulo aqui, no seu Palco da Vida.

Bem skuta storia di lá! Nu ta spera bo na Biblioteka di Bairu!

https://miguel-horta.blogspot.pt/2017/09/na-boka-note-sessao-de-conto-no-bairro.html?m=1

Aqu'Alva Stória - IIºEncontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia

sexta-feira, 24 de março de 2017

Aqu'Alva Stória - IIºEncontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia



DesParaìso

Inforpress Cabo Verde

 http://www.inforpress.publ.cv/cultura/140729-actor-cabo-verdiano-adriano-reis-estreia-esta-sexta-feira-peca-teatral-desparaiso
Lisboa, 23 Mar (Inforpress) - O concelho de Sintra, Portugal, é palco, sexta-feira, da estreia nacional da peça teatral “DesParaíso”, uma comédia para dois actores sobre a diáspora africana lusófona nos subúrbios de Lisboa, sendo um dos protagonistas, o actor cabo-verdiano Adriano Reis.
Em Junho, a peça fará uma digressão a Cabo Verde, mais concretamente às ilhas de São Vicente, Sal e Santiago - através do Instituto Camões - Centro Cultural Português do Mindelo e da Praia, da Academia Livre das Artes Integradas do Mindelo (ALAIM) e do Festival SalEncena.
De acordo com o director artístico e técnico do espectáculo, Paulo Reis, o texto da peça que entrança ficção e realidade, resulta de um fórum dramatúrgico que implica biograficamente o elenco (luso-africano).
“DesParaíso”, produzido por Musgo – Produções, será apresentado em quatro concelhos de Portugal, Sintra (Cacém, Rio de Mouro e Fontanelas), Porto, Lisboa e Seixal, complementado com a realização de uma oficina pedagógica sobre o tema da diversidade e integração, organizada em articulação com associações socio-culturais locais.
Segundo Paulo Reis, o espectáculo é a história de D’Jon, um africano lusófono que, migrante da sua pátria em busca do El Dourado europeu, “aterra” num dos mais pobres e perigosos subúrbios de Lisboa, onde, afinal, perdido de amores... se sente em casa.
“DesParaíso” compõe-se de pequenos quadros de situação nos quais acompanha-se as aventuras e desventuras do herói – D’Jon-, desde a partida de África até ao seu “estabelecimento”.
O espectáculo aposta, sobretudo, no trabalho dos dois actores, numa linguagem de encenação que se aproximará da estética, segundo o director da peça, do chamado Teatro do Absurdo, na acessão de Martin Esslin, que consiste em diálogos vigorosos, com jogos de vocabulário, recurso a clichês e nonsense, ou jogos físicos com situações de quotidiano viradas do avesso, sem sentido ou paradoxais.
Apesar de irresistivelmente político, explica Paulo Reis, o espectáculo não tem uma "agenda" ética de activismo social, antes explora, hiperboliza, situações tragicómicas de um imigrante africano, caracterizando, lateralmente, idiossincrasias dos habitantes dos subúrbios de Lisboa. 
Paulo Reis fez saber ainda que em cada uma das cidades de apresentação pretenderá atrair públicos diversos, com especial incidência, no caso das apresentações em Portugal, de elementos da comunidade africana, afrodescendente residente e portugueses residentes nas cidades e suas periferias suburbanas.
O director da peça indicou igualmente que após todos os espectáculos, abrir-se-á, nos lugares de apresentação, um espaço de conversa entre os criadores e a assistência.
As informações prestadas por Paulo Reis dão conta ainda que numa lógica de aproximação aos públicos dos temas convocados pelo espectáculo, realiza-se, em cada cidade, dirigida às comunidades locais, a oficina “Mais Diversidade, Melhor Humanidade”.
Esta actividade propõe uma abordagem metodológica via educação não formal, e é facilitada por Adriano Reis (intérprete).
Segundo Paulo Reis, a partir de "DesParaíso” pretende-se, com o grupo de participantes, inscrever, debater, aprofundar e antagonizar conceitos como Diversidade Cultural vs Xenofobia; Não-Ódio vs Estereótipo e Preconceito; Sentimento de Pertença e Identidade vs Desenraizamento.
Paulo Reis esclarece que “Mais Diversidade, Melhor Humanidade” surge, neste contexto, como elemento catalisador: reforça a ligação aos serviços educativos dos locais de acolhimento (ampliando o debate em torno do espectáculo) e, por outro lado, atrai públicos (participantes da oficina e seu círculo de influência) às salas de apresentação.
JAR/CP
Inforpress/Fim