Ofensiva Amada - Centro Cultural Olga Cadaval, Sintra

terça-feira, 14 de junho de 2016

Nota: Ofensiva Amada
Na próxima quinta-feira, 16 de Junho, o Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra volta a receber a Ofensiva Amada, um espectáculo que junta em palco artistas de diferentes áreas, origens e gerações num diálogo transdisciplinar. O projecto, que nasceu da vontade de abrir um espaço da cultura de excelência no concelho a novas vozes e novos públicos, volta a apresentar uma programação diversificada.
Depois de uma segunda edição esgotada, a terceira Ofensiva Amada começa fora de portas, com os Nice Groove Batucada Lusófona, um projecto sócio comunitário de percussão, composto por instrumentos de bateria de samba e que se inspira em ritmos e canções lusófonas que sejam um reflexo da cultura suburbana da região da Grande Lisboa.
Os Nice Groove conduzem o público através das ruas de Sintra até ao Centro Cultural Olga Cadaval, onde se junta o performer e escritor Nuno Bastos com a performance “O Homem que Caminha para um Lugar”.
Esta Ofensiva Amada é também uma oportunidade para conhecer o novo projecto do teatromosca, o audiowalk “Modos de Ver” – um percurso que visita alguns dos mais emblemáticos lugares de Sintra, guiado por uma banda sonora original a que os participantes têm acesso através de auscultadores.
Na programação, destaque ainda para os Orbes IR INDO, um trio que junta música e poesia originais, composto por Rui Mário (autor e declamador), Pedro Hilário (guitarrista e compositor) e Rui Zilhão (artista plástico e percussionista).
cartaz da 3.ª edição da Ofensiva Amada

Ainda nesta Ofensiva Adriano Reis vem contar estórias africanas. O pretexto não podia ser melhor: celebra-se, no dia 16 de Junho, o Dia da Criança Africana. O actor e contador de estórias cabo-verdiano vem partilhar um cheirinho do repertório que vem trabalhando há anos - “O Cágado nas Fábulas Africanas”.


O espectáculo fecha com os Them Flying Monkeys, uma banda de rock alternativo, semifinalista do concurso internacional Hard Rock Rising e vencedora do EDP Live Bands. Antes de actuarem no NOS Alive (7 de Julho) e no Festival Bilbao BBK Alive (9 de Julho), os Them Flying Monkeys tocam em Sintra, a sua casa.
Nesta terceira edição, a Ofensiva Amada junta-se à missão ÚNICA, que apoia jardins de infância na Guiné-Bissau, recolhendo roupa e medicamentos para quem mais precisa. Esta ONG já conseguiu ajudar 10 instituições no país e continua a campanha de angariação durante todo o mês de Junho para entregar na próxima missão.
A Ofensiva Amada acontece todas as terceiras quintas-feiras de cada mês no Centro Cultural Olga Cadaval. O espectáculo, produzido por duas associações culturais locais – a Alagamares e a Musgo, quer afirmar-se como um momento regular de dinamização cultural em Sintra, com artistas sintrenses e convidados nacionais e internacionais. Um espectáculo comunitário de artes performativas, sem apresentador, com muito ritmo, criando contrastes e encontros improváveis.
Ofensiva Amada

Projecto: "Mais Diversidade, Melhor Humanidade" - 4ªFase

Descrição do Projecto

O projecto “Mais diversidade, melhor humanidade” é um projecto que trabalha e
desenvolve actividades de carris intercultural e social com na informação, integração,
formação e inclusão imigrante, contribuindo assim para a coesão sócio e cultural no
seio da comunidade Açoriana.
Na 1ª e 2ª fase, o projecto teve como parceiros a Direcção regional das comunidades,
Camara Municipal da Madalena e de São Roque do Pico, grupo teatral mensagem,
teatro giz - Horta, Associação Padre José Idalmiro, grupo teatral Muitieramá das Lages
radio Pico. Desenvolvemos sessões de contos tradicionais africanos nas escolas,
tertúlia (dialogo intercultural). Em parceira com a universidade Sénior do concelho da
Madalena - ilha do Pico, organizamos uma sessão de poesia atlântica nos paços do
concelho da Camara Municipal da Madalena, sessões de formações em método da
educação não formal sobre a “Lei imigrante”, “Acesso a saúde - Passaporte imigrante”
e “Teatro como método de intervenção comunitária”.

Estas actividades contaram com uma grande envolvência da comunidade imigrante e
da sociedade civil em geral, pelo que acreditamos que a diferença realmente nos une.
Na 3ª fase, sentimos a necessidade de projectar, dar a conhecer e apresentar os
resultados do projecto as instituições imigrantes e sociais da ilha do São Miguel. 




Descrição – Quarta fase do projecto
Contar “Contos de lá”

Em reunião da apresentação da 3ª fase do projecto, o Senhor Director regional das
comunidades dos Açores, Dr. Paulo Teves, gentilmente ofereceu-me um exemplar do
DVD “Contos de Lá” que o governo dos Açores desenvolveu através da direcção
regional das comunidades com o propósito de dar a conhecer o património cultural
dos estrangeiros que escolheram os açores para viverem.
Tendo ficado apaixonado pela potencialidade pedagógica na educação pela
diversidade intercultural e sendo amante das ilhas, respeitando e ressalvando que os
*direitos de autores são reservados, já tive a honra e o privilégio de contar e partilhar
com miúdos e graúdos o conto “A Feiticeira da Ribeira da Janela” no festival “Um Porto
de Contos - encontro internacional de narração oral” cidade do Porto, Portugal e no
Mindelact – Festival Internacional de teatro do Mindelo, Cabo Verde.
Sendo a narração oral uma das áreas da educação não formal mais completa, as suas
ferramentas poderão ser utilizadas como método de educação na intervenção
comunitária, inclusão, coesão social e cultural na educação pedagógica da diversidade
intercultural.
O que se propõe é uma viagem cultural, aos costumes e tradições orais dos país de
maior incidência de estrangeiros imigrantes nos açores e conta-los nas escolas e
associações imigrantes das ilhas do São Jorge e do São Miguel.
No final das sessões de contos, fazermos uma tertúlia e reflectirmos a cultura de
origem do conto. De uma forma abrangente debatermos a moral da história e se
possível desafiar os participantes a partilhar as suas vivências culturais.
(*) Todos os direitos são reservados a Direcção Regional das Comunidades - Governo

Adriano Reis - Coordenador técnico do Projecto

Ofensiva Amada, Centro Cultural Olga Cadaval - Sintra

sábado, 11 de junho de 2016


ÚLTIMA HORA
Adriano Reis na Ofensiva Amada
16 de Junho de 2016, 21:30Centro Cultural Olga Cadaval
Trouxemos outro amigo também. O Adriano Reis vem à Ofensiva contar stórias africanas. 
O pretexto não podia ser melhor: celebra-se, no dia 16 de Junho, o Dia da Criança Africana.
 E o Adriano vem partilhar um cheirinho do repertório que vem trabalhando há anos;
 "O Cágado nas Fábulas Africanas" 
. Oportunidade para ver este actor (contador de stória, dinamizador sócio-cultural, formador, etc, etc) cabo-verdiano que, com a sua equipa da RJ ANIMA - Associação, vem mimando Agualva, Mira-SIntra, Cacém e São Marcos com iniciativas tão surpreendentes como, entre outras, o Aqu'Alva Stória Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia '16.


Photo: Alberto Santos

Copy/Past: Ofensiva Amada

O Cágado nas Fábulas Africanas

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Breve Descrição

"O Cágado nas fábulas Africanas" É uma recolha do Padre Francisco Kapitiya, sacerdote de Benguela, Angola. É uma recolha de fábulas de diversos autores selecionados pensando na “educação” das crianças, juventude e da população no geral e dar resposta as necessidade de desenvolver a inteligência através das mensagens que as fábulas trás. As fábulas e os contos exprimem a sabedoria dos povos através de animais, pessoas e coisas e constituem uma herança imprescindível na história humana. São instrumentos de educação cujas lições envolvem todos os âmbitos do homem (a moral, a honra, a economia, o poder, o respeito, a tradição, a cultura,etc). Há tradições que conservam essa sabedoria através dos textos escritos, como há também aquelas que ainda transmitem-na de geração em geração por via oral. Em África os mais velhos que asseguram essa tradição representam um número ínfimo, podendo mesmo afirmar que há uma lacuna entre gerações anteriores e actuais.

Sinopse
 “Espetáculo da narração” O animal (Actor) é irrequieto e impaciente acorda na selva africana...perdido...atarantado apercebe-se que os sons e tons da tabanka ecoam na selva. O seu instinto animal dirijo-o ao kilombo e encontra o Cágado no caminho, o seu oposto. E como vocês sabem os opostos atraem-se. Dai surgirão várias questões que o animal desafia os espectadores a ajudar a desvendar. Como é que um animal tão pequeno, simples, sem agilidade, sem defesa notória, inofensivo, raro...que é conhecido pela sua sabedoria, aparece e é capaz através da inteligência vencer até os elefantes? O que será que a miscelânea das artes do palco nestas fábulas nos trará?

Ficha técnica 
Recolha/Interpretação/Contador de História/Adereços: Adriano Reis
 Cenografia / Figurinos/Adereços: Maria Madalena Fernandes e Lucrécia Alves
 Photo:  Miguel Godinho
 Duração: 45 Minutos
Classificação etária: Adaptável a todas as idades